.Eu diria que chega a ser estranho. As vezes parece intangível. Mas conforme vai se espalhando na tela, o filme
Anti-Herói Americano (Amercian Splendor - 2003) se torna um passatempo espontâneo, mostra que é diferente dos demais filmes, o que pra mim, o classificaria como filme
Cult. História se baseia na vida de
Harvey Pekar, um arquivista de um hospital em Cleveland, com uma paixão doentia por livros e jazz, mas que ficou famoso (?. 0o. ta tá.. no meio altern
ativo e underground) por virar cartunista, influenciado pelo receio de passar o resto da vida medíocre que vivia na mesma rotina de sempre, e por seu amigo, e não menos conhecido, aliás, bem mais conhecido,
Robert Crumb, e criar uma revista com histórias diferentes, do dia-a-dia, do cotidiano da sua vida, amigos, sobre tudo aquilo que lhe acontecia e estava ao seu redor. Eu diria que era um gênero do tipo "mau-humor humorado". Os personagens são engraçados pela sua própria natureza e simplicidade, chegam a ser pitorescos. Mas é a realidade. O próprio Harvey é irritante e ignorante (como é mais do que visto nos embates antológicos que ele tinha com o
David Lettermam. Aliás, esses trechos mostrados no filme são trechos gravados destes programas), lerdo, as vezes parece ser atônito, pessimista mais do que a própria negatividade em pessoa poderia ser. Enfim, ótimo filme de drama-comédia-biografia, com uma interpretação estupenda de
Paul Giamatti e Hope Davis, esta que faz o grande amor da vida dele, mostrando que até um infeliz e medíocre personagem como ele, tem o seu pé de meia perfeito. Perfeito também seria a semelhança dos personagens com seus atores, e também do principal "Q" do filme, que é de repassar todos estes elementos, e ainda assim tornar a história e o filme, algo simpático e espontâneo.
.Nunca cheguei a ler completo o conto
O Corvo (The Raven), do
Edgar Allan Poe. Mas mesmo assim, sempre fui fã do filme
O Corvo (The Crow - 1994), do diretor Alex Pro
yas, e mais famoso por ter o personagem princiapal, o ator
Brandon Lee, que da mesma forma como seu pai, Bruce Lee, morreu de forma misteriosa e estranha, durante as filmagens. Sempre gostei do clima "dark" que o filme transmite, com a cidade sempre escura (sempre sonhei com um "remake" feito pelo Robert Rodriguez, utilizando os mesmos efeitos que fez em Sin City). O filme em si (convenhamos né...) não é la grande coisa, as vezes assisto e vejo como um filme B, mas tento entender que a intenção do filme e ser assistido de tal forma. Tem vários pontos que o tornam "cult" de certa forma, com uma história bem interessante, o carisma, as vezes meio apelável pelo personagem, enfim. o Corvo é o Corvo. tanto importa se a série ou os outros filmes, diminui todo o "glamour" causado pelo primeiro filme. Mas O Corvo sempre terá seu cantinho. Mencionei o filme só porque peguei passando de madruga na sky, e bateu aquela nostalgia.
.Telecine Cult. O canalzinho interessante rapaz. ^^. Lá eu de madrugada para variar (isto porque é o melh
or horário para se "habitar" lá em casa) quando me deparo com esse clássico monstruoso dos filmes B. Na verdade, o filme é clássico de qualquer jeito. Mesmo hoje, depois de 52 anos de seu lançamento,
Vampiros de Almas (Invasion of the Body Snatchers - 1956). Conta om uma ótima atuação do ator
Kevin McCarthy, sobre a batuta do diretor (grande)
Don Siegel. A história se baseia na pequena cidade de Santa Maria, onde o doutor Miles começa a estranahr o comportamento de seus pacientes, e suspeitar que as pessoas da cidade não são mais as mesmas. A base da história é sobre alienígenas que invadem a cidade, e tomam o corpo das pessoas enquanto elas dormem. Assim, continuam com a mesma aparência e forma fisíca, porém, deixam de sentir sentimentos, como amor, compaixão, felicidade, etc. O médico não aceita fazer parte deste novo mundo, e assim foge e luta contra os alienígenas para poder proteger sua amada, Becky, para assim poder viver e manter o amor deles. Essa premissa é bem interessante, de que o mundo seria melhor se não tivermos sentimentos, de que as pessoa iriam sofrer menor, enfim, faz pensar-mos em como seria um mundo sem amor. Uma grande história, para um grande filme, que sobrevive até hoje, mesmo com inúmeras versões em cima do livro de Jack Finney.