domingo, 13 de janeiro de 2008

Alegre Deprê


.Morte em vida. Meu presente e passado. No futuro, o incerto. Meu espelho. Sou meu próprio reflexo. Não sei se sou o homem com medos de criança, ou se sou a criança com os sonhos de adulto. Me olho no passado, e não lembro o que anseiava. Minha memória realmente não está bem. Me vejo no agora, e não tenho certeza do que será no futuro. Talvez a única coisa que penso sobre o futuro, é que é incerto, e que tudo será inconstante. Olho a frente e tento colorir meus quatro sonhos. Ao menos algum quero ter a chance de alcançar. Mas agora não é a hora ainda. Tenho calma. Não cresci muito. Ainda resta. O agora há de ser encontrado. Já voltei a ler. E a escrever. Pensamentos aos poucos voltam ao normal. Auto-reciclagem é natural, ver quem de tantos que deram o ar da presença, continuarão mesmo após o apagar das chamas. Ainda há muita coisa pra fazer. No agora. E no futuro. Estou criando coragem. Não basta só a vontade. Está faltando alguma música. Hoje a noite eu comi um sonho. Fazia tempos que não. O homem/criança lembrou-se. Ainda penso no teu vôo. Talvez eu seja confuso e cheio de medo. De amor. Mas talvez eu cresça silenciosamente enquanto durmo. Paro e me olho. Menino ou homem, vejo alguém que sonha em acreditar.

Vejo muitas cores agora.
É quase um arco-íris,
que se confunde em nebulosa.
Mas minto no que se diz.

O que eu quero é vermelho.
o/

Um comentário:

Manu Falqueto disse...

Caracas...
Acho que todos buscamos
resgatar algo que perdeu-se
e parece que ficou lá p/trás na inocencia da infancia...
Quero os sonhos quero aquela criança...
Muito bom seu texto, vc resumiu em palavras algo que estou sentindo.
Bem,entendi assim...
bjim
xD