Cinéfilo.

."Nossaaaaaaa!!". Foi o que eu falei após terminar de assistir o filme O Ilusionista. Algumas pessoas ja haviam me falado bem sobre o filme, mas acabei assistindo por acaso rodando pela sky. Filme de 2006, baseado no conto "Eisenheim the Illusionist'', escrito por Steven Millhauser, e tendo como ator principal, nada mais nada menos que Edward Norton, um dos melhores atores de sua geração, e hoje em dia um dos poucos atores que me fariam ver um filme só pelo seu poder de atuação e interpretação. Filme bem bolado, levado sempre num tom cadenciado, sem fazer nada de exagerado com os efeitos especiais, e nem uma passagem absurda pelo tom do roteiro, o ilusionismo. Além disso, não peca em ser lento ou morno demais, coisa comum em filmes de época. As atuações não são soberbas, mas convencem, e apesar de tudo, Norton não rouba a cena, pois o próprio roteiro da reacado disto. Quando menos percebemos, ja estamos vidrados no filme e seguindo seus acontecimentos, até seu final, este magnificamente conduzido. Foi um dos grandes filmes que vi ultimamente, um dos melhores, valeria os 6 reais se eu tivesse alugado. :]

.Mas nem sempre de sky se vive nas madrugadas. Foi no youtube que encontrei este verdadeiro achado. Vincent, curta metragem feito simplesmente por Tim Burton, e que reza lenda foi banido da Disney, por não conter um conteúdo adequado para as crianças (0o ?! ). Curta de uns 6 minutos, feito acho que em 1987 (favor me corrigir), em preto e branco, conta a história do garoto Vincent, de apenas 7 anos, e seu desejo em ser Vincent Price, um tipo de lado obscuro e sombrio dele. Na verdade, este seu outro lado, diz respeito há um ator de mesmo nome que fez o personagem criador do Edward mãos de tesoura no filme, além de fazer uns filmes bem doidos la pela década de 60, e fazer versões de contos do escritor Edgar Allan Poe. É deste escritor aliás, a parte mais marcante e, porque não, o clímax do curta, ao emprestar um trecho de uma de suas obras, "O Corvo":
"... e a minha alma para fora dessa sombra... que flutua sobre o chão... não se levantará... NUNCA MAIS"