Odeio Pensar...

.Um dia frio. Sempre bom. Amo o frio. Deixei de lado muitas coisas hoje. Algumas sérias, vou nem listar as coisas da faculdade - FAAO. Da outra, UFAC, uma boa volta. Essa eu coloquei em "cartaz" novamente. Entre conversas perdidas, em diálogos vazios, e momentos espontâneos, com as minhas pessoas singulares, a naturalidade de alguns sorrisos. Este meu sorriso, Rá! Cinismo ou ironia, este não me foge nunca.
.O que me levou a pensar. Lembrei de algumas coisas. Lembrei de um dos principais ensinamentos do nosso querido princípe Sidharta, Guatama Buda para os mais chegados, uma das Quatro Nobres Verdades : A vida humana é intrinsecamente infeliz. E mesmo não me considerando adepto de nenhuma religião, acredito nisto, e acho que o mundo seria bem melhor se todos partissem sempre deste princípio. A vida é essa. Fassa você sua parte ao tentar mudá-la.
.De um pensamento fui a outro. Lembrei de um trecho de Crime e Castigo (livro favorito), do escritor que eu talvez mas respeite até hoje, Dostoievski, e fui procurar a parte em que o personagem Raskolnikov (que vejo quase como um auto-ego) fala: "Eu dizia sempre comigo: visto que sabes que os outros são tolos, por que não procuras ser mais inteligente? Depois reconheci que, para esperar o mundo ser inteligente seria necessário ter grande paciência. Mais tarde convenci-me de que esse momento nunca chegaria, que os homens não mudarão, e que sempre se perde tempo a querer modificá-los! Sim, é isto uma lei da natureza."
.Qual a moral disso tudo? Não sei. Me fale você. A minha ainda estou refletindo. Talvez que devemos parar de tentar mudar, ou sempre ajudar e fazer o máximo pelo outro. Cada um há de enxergar aquilo que passa diante dos próprios olhos, e assim absolver os sentidos da vida. Quero sorrir, ao invés de provocar sorrisos.