.Não deve ser um post, só mais um desvaneio em mais uma madrugada. Relatos de uma mente aberta as 03:34 da manhã. Sou mais do que as pessoas esperam de mim, e menos do que eu mesmo acredito ser. Apesar da insônia, vou ja deitar-me. Algo tenho que durmir para mais um dia aguentar. E ao ir deitar, vou levar comigo o pensamento de que será mais uma semana, das cinquenta e duas do ano. Há uma sede insaciável de conhecer pessoas novas, e ao mesmo tempo, um áspero sentimento repugnante de há cada pessoa nova conhecida, menos gosto e vontade nas mesmas. Farto talvez de pessoas volúveis, fracas, falsas, corpos sem almas, mentes sem conteúdo ou puramente coração sem ritmia. As vezes, raramente como em uma probabilidade aleatória, encontro sorrisos, sentimentos, alegrias e corações, como em um sorriso natural e espontâneo, como num toque irresestivelmente correspondido ou numa batida bombeada abstratamente por uma comiseração. Tenho tantas pessoas. Me desfaço então delas. Sim, daquelas que a carapuça não me reflete, não me distrai. Tomem seu rumo, não suguem mais de mim, que há tudo lhes ofereço, que tudo creio, que torno anseios. Vão, e se vá, não voltem se aqui não pretendem aportar. Estou amplamente normal, estou bem e feliz, mas não quero ficar triste. Sim, sou feliz mais vivo triste. Se ainda estás aqui, vá, a porta esta aberta. O caminho bem sabes, é o qual da mesma forma chegou até aqui. Obrigada pelos que aqui, que há mim, continuaram. Estes, e então há estes, me dedico e dou-lhes abrigo. Sempre vou minar os seus sorrisos. Sou tolo, emotivo, de que tanto penso, em nada chego, mas do que nada tenho, muito presuponho. Asquerosa esperança de um Elo. Voraz repugnância de um fútil. Tanta complexidade para sinônimo tão simples. Que acordem em sonhos os que durmindo estão, e que durmam os que acordados são.
Eu vou durmir agora, pra mais tarde acordar novamente. E assim vou me deitar pela segunda vez ao ano. Vou durmir agora então. São 04:09.